Hoje em dia, é difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar sobre Inteligência Artificial (IA) ou, até mesmo, quem nunca a tenha utilizado.
Isso deixou de fazer parte de folclore popular ou de tema de filme faz um bom tempo. Coisas como “Eu, Robô”, “Minority Report” e “Ex-Machina” já são parte do nosso dia a dia.
Atualmente, usamos IA em quase tudo. Nossas televisões, nossos celulares, nossos carros e até mesmo máquinas de lavar roupa já saem de fábrica com programações em baseadas em IA.
Agora, tem um assunto que muitas pessoas deixam de falar, tem preconceito ou até um certo medo: O uso de IA’s para a realização de processos de saúde, como a psicoterapia.
Acontece que essa já é a realidade. Existem IA's que promovem atendimento em terapia cognitiva-comportamental. Uma das ferramentas mais conhecidas se chama Wysa.
Em 2022, um grupo de pesquisadores investigou como os usuários se sentiam ao serem atendidos pela IA. Foram analisados 7.929 feedbacks. Os feedbacks foram quase todos positivos, com mais de 84% de classificações na escala máxima (5 estrelas). Além disso, os usuários indicaram que a ferramenta trouxe elementos terapêuticos importantes como um ambiente confortável, seguro e de apoio. Os pesquisadores concluíram, portanto, que as aplicações digitais de saúde mental podem expandir o acesso à saúde mental para aqueles que não conseguem aceder às formas tradicionais de apoio e tratamentos de saúde mental. Outro estudo de 2018 demonstrou que usuários da Wysa apresentaram melhora em estados de humor após o tratamento feito pela IA. E, também em 2022, um terceiro estudo demonstrou que ao passar do tempo, os usuários passam a relatar um sentimento de aliança terapeuta entre a ferramente e eles.
E aí? O que você acha sobre isso?
Conta para a gente o que você pensa sobre psicoterapia realizada por IA’s e qual será o papel dos profissionais da psicologia (humanos) nesse processo e no futuro?
Você pode conhecer os estudos nos links a seguir:
https://europepmc.org/article/med/35249886
https://www.frontiersin.org/journals/digital-health/articles/10.3389/fdgth.2022.847991/full
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Dr. André Connor de Méo Luiz
Coordenador Acadêmico - Instituto Continuum